sábado, 2 de janeiro de 2010

Shirlei Lima Taufembach
Criciúma, SC

Meu marido contraiu câncer no intestino, devido a uma mágoa que tinha de seu pai, mas, quando nos casamos, eu não sabia que ele tinha essa doença. Por minha vez, era estéril. Antes do casamento, o médico disse a meus pais que eu nunca iria ter filhos, mas eles nunca contaram para mim; disseram a meu futuro marido e, se ele quisesse desistir do casamento por causa disso, poderia fazê-lo, pois estava no seu direito. Mas, por amor a mim, ele respondeu que isso não importava para ele. Casamos e, logo em seguida, conhecemos a Seicho-No-Ie através da revista Acendedor, e já fomos para a Academia de Santa Tecla com os meus sogros. Na Oração Mútua, meu marido se reconciliou com seu pai e, como num passe de mágica, ele se curou do câncer. É aqui que começa a minha história. Graças à Seicho-No-Ie, depois de um ano que estava praticando os ensinamentos, engravidei pela primeira vez! O médico disse que não acreditava, mas era verdade: eu estava grávida de gêmeos; era um casal; mas, com quatro meses, tive um aborto espontâneo, e sofri muito com isso. Porém, não deixei de acreditar que seria mãe, pois era o meu maior sonho. Logo em seqüência, fui à Academia de Santa Tecla, e, quando voltei, tive certeza de que estava grávida, e isto em menos de quarenta dias. Quando fiz o teste e o resultado foi positivo, fiquei feliz e agradeci muito a Deus. Quando retornei ao médico, ele mais uma vez não acreditou e disse que, com certeza, eu não poderia estar grávida, pois, no mínimo, teria de ficar seis meses em tratamento e, se conseguisse engravidar, seria um milagre. E, quando ele perguntou o que eu havia feito, respondi que “milagres acontecem quando se muda a mente”. Falei sobre a Seicho-No-Ie para ele, ao que respondeu que somente Deus poderia explicar, pois a ciência não. Tive um lindo filho, chamado Maikon, e logo tive mais dois filhos, Henrique e Bruno. E aí, para quem não poderia ter filhos, três estava bom. Então, meu marido fez vasectomia. Os anos se passaram, e os filhos cresceram. Certa noite, tive um sonho com minha avó, que já estava no mundo espiritual, dizendo que minha missão como mãe não tinha terminado, que havia sido interrompida. Então comecei a imaginar que poderia ter mais um filho e que poderia ser uma menina, como eu sempre quis. Os anos se passaram, e começamos a construir nossa casa, e eu disse a meu marido que queria deixar um quarto para o bebê. Ele riu e não concordou, pois, no princípio, não aceitava a idéia. Mas eu fui muito persistente e deixei um quarto com banheiro pronto, todo decorado para menina. Nessa época, estávamos afastados da Seicho-No-Ie, participando de um movimento de irmãos da igreja católica. Ficamos afastados da Seicho-No-Ie mais ou menos oito anos. Foram anos muito difíceis, com retrocesso muito grande em nossa vida. Não conseguíamos progredir mais e estávamos em atrito constante, eu e meu marido, devido à situação. Mas, um dia, decidimos voltar à Seicho-No-Ie devido a um convite para nossos filhos irem a um Seminário para Jovens. Então, comecei a pôr em prática todo o ensinamento. Fui ao Seminário para Mulheres na Academia, e, às 5 horas da manhã já estava lendo a sutra, praticando a Meditação Shinsokan e pedindo a Deus orientação do que fazer. Fomos à Clínica Fertilitá em Porto Alegre para uma consulta, pois parecia ser o único caminho que tínhamos. Chegando lá, a médica nos explicou como era feita a inseminação para escolher o sexo do bebê, mas fomos embora pensando que não seria bom esse procedimento. Mas o desejo de ter uma menina era tão forte que não desisti, e fizemos mais algumas tentativas, mas sem sucesso. Eu continuei fazendo todas as práticas e me coloquei a serviço da Seicho-No-Ie. Pedi que Deus me orientasse como deveria prosseguir para que meu marido voltasse ao médico e revertesse a vasectomia; ele não queria, mas acabou aceitando e marcou a cirurgia. O médico disse que as chances seriam mínimas, por já haver passado quinze anos e não existir nenhum caso que tivesse dado certo, porém insistimos para fazer. Em seis meses era para ser realizado o primeiro teste e, chegando o dia, estávamos cheios de esperanças, mas não aconteceu, pois os resultados deram 100% imóveis, e assim em mais três tentativas consecutivas. A essa altura, todos já me chamavam de louca por querer ter mais uma gravidez, mas eu dizia que iria ter uma filha, que se chamaria Nikole, pois estava tudo pronto para recebê-la. Reuni todos de minha família para ler a sutra aos antepassados e, no final, todos diziam “Vem, Nikole, pois estamos esperando por você. Já está tudo pronto!”. Um dia, chegando na reunião, uma amiga me perguntou se já havia inscrito Nikole na Missão Sagrada, ao que respondi que não. Então, eu a inscrevi e também encomendei uma Forma Humana para ela. E todos os dias, às 5 horas da manhã, praticava a Meditação Shinsokan e a leitura da sutra sagrada aos antepassados. Nisso, meu marido foi participar de um Seminário para Homens, na Academia de Curitiba, e pediu uma orientação à prel.ª Marie Murakami que estava orientando o Seminário. Ela recomendou que ele comprasse o livro Namoro, Casamento e Maternidade, e pedisse a Forma Humana n.° 11 (para conceber). Depois, eu é que fui a um Seminário para Mulheres, na Academia de Santa Tecla, e, como minha mãe estava hospitalizada, na Oração Mútua eu pensava unicamente na minha mãe saudável, mas, em minha mente, só via uma barriga de grávida. No dia 19 de dezembro de 2005, resolvemos tentar uma ajuda de um médico em Criciúma. Seria um procedimento simples. Eu já estava me sentindo grávida, contudo, mais uma vez não deu certo. No primeiro momento, fiquei arrasada, revoltada com Deus, com meu marido, e disse a ele: – Você não está fazendo a sua parte. – Você ficará grávida em 40 dias! Então, vamos conseguir AGORA! – respondeu ele. No dia 24 de janeiro de 2006, eu estava com fortes dores estomacais e muita azia, e fui ao médico, e ele me disse: – Shirlei acho que você pode estar grávida! No dia 9 de fevereiro, fiz o teste e, no mesmo dia, saiu o resultado: eu realmente estava grávida! Foi a maior emoção. Nesse momento, não fazia objeção quanto ao sexo do bebê; menino ou menina seria muito bem-vindo. No dia 25 de setembro de 2006, aos 9 meses de gravidez, com 2,815 kg, 48 cm, NIKOLE nasceu, linda e perfeita. Muito obrigada!

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