sábado, 2 de janeiro de 2010

Alexandre do Amaral Ribeiro
Rio de Janeiro - RJ

Reverências. Muito obrigado! Na oportunidade da realização da 49ª. Festividade do Santuário Hoozo, gostaria de relatar fatos que ocorreram recentemente; foram graças recebidas em decorrência do amor que venho procurando dedicar a Deus e aos Antepassados da minha família e de pioneiros, não somente do Movimento de Iluminação da Humanidade, como também daqueles que de alguma forma contribuíram para a existência e o crescimento da nação.Desde criança, fui incentivado a ter respeito e amor pelos mais velhos. Convivi com avós e bisavós, o que hoje me ajuda a sentir quão próximos de nós estão nossos antepassados. Sempre com sentimento de reverência e admiração por suas histórias e feitos, cresci também num contexto em que a fé em Deus é condição primordial para a sobrevivência. Dessa maneira, mal sabia ler e escrever, mas já sabia rezar. Minha esposa relata nesse sentido uma infância muito parecida com a minha. Somos preletores da Seicho-no-Ie e viemos dedicando nossa vida ao Movimento, em especial à Associação dos Jovens, há aproximadamente vinte anos. Temos uma vida profissional bem-sucedida, mas, apesar disso, ainda não tínhamos nossa casa própria. Sem pensar em nenhum tipo de recompensa, colocamos em prática como prioridade em nossas vidas algumas decisões, a saber: construir um altar que expressasse também na forma, pelo menos em grande parte, o amor que nós e nossos antepassados sentimos reciprocamente; inscrever nossos pais no Culto Perpétuo; e enviar para a Festividade do Santuário Hoozo registros espirituais de todos os antepassados da família, além dos de parentes e amigos, de pioneiros da nação, em especial daqueles que fizeram parte da construção de nossas cidades, bairros etc. Assim o fizemos. Há dois anos conseguimos construir em casa um altar cuja beleza impressiona amigos, que, por vezes, desejam nos visitar motivados a conhecê-lo. Naturalmente, a força do amor aos nossos antepassados não está na beleza exterior, mas gostaríamos que ficasse entendido que se trata do desejo de oferecer o melhor àqueles sem os quais não poderíamos estar aqui. Oramos todos os dias diante desse altar, que ocupa posição de destaque na casa, uma vez que os antepassados são o centro de um lar. No ano de 2004, resolvemos enviar 700 registros espirituais para a Festividade do Santuário Hoozo, meta que cumprimos, confeccionando um caderno em que os temos registrado. No dia seguinte, fomos em busca de apartamento. Visitamos um, mas não gostamos muito. Ao descermos, explicamos para o corretor nossas necessidades. Fizemos isso na portaria do prédio que acabáramos de visitar, quando esse corretor apontou para a frente e disse: “Acabamos de receber esse apartamento, aqui em frente, para venda. Nem o anunciamos ainda. Vocês não querem visitá-lo?”. Aceitamos a proposta e simplesmente ficamos apaixonados pelo imóvel. Naquele dia mesmo, negociamos o preço com a então proprietária. Era um valor inacreditável, pois os imóveis no Rio de Janeiro são considerados muitos caros, principalmente o que acabávamos de escolher, devido à localidade e ao tamanho (o dobro daquele em que morávamos). Mas, então, que fazer? Ainda não havia solucionado totalmente a situação do meu nome, pois isso leva algum tempo... Oramos, então, e entregamos tudo nas mãos de Deus. Demos um sinal para o pagamento do imóvel. Foi nesse momento que conseguimos desvendar parte do “mistério” da existência de uma linha telefônica em meu nome que eu jamais havia comprado. Assim, estamos prestes a receber uma indenização da empresa de telefonia. Esse valor é muito bem-vindo neste instante. Há algo, porém, que ainda não relatei: é que a tal linha foi instalada em uma rua de que eu me lembrava da época da minha infância e que, por algum motivo, quando preenchi os registros para a Festividade do Santuário Hoozo, resolvi homenagear a pessoa que dava nome a essa rua. Temos certeza de que o espírito dessa pessoa que contribuiu para o crescimento daquele bairro e que passou a receber a leitura da sutra sagrada diariamente no Santuário, alcançou outros patamares de elevação espiritual e auxiliou na resolução de toda a situação relatada. Além disso, nosso apartamento fica exatamente no bairro de nossa preferência, o mesmo em que o presidente Getúlio Vargas suicidou-se, alma que nós sempre lembramos de inscrever. Hoje, passamos nossa meta para 1000 registros espirituais, em gratidão aos antepassados, e, devido ao tamanho de nosso novo apartamento, poderemos reservar um espaço razoável para orações, o qual já batizamos de “Jardim para Orações”. Encerro este relato, convidando a todos a não negligenciarem, de maneira alguma, o envio de um número grandioso de registros de almas para a 49a. Festividade do Santuário Hoozo, pensando não somente em nós mesmos e em nossas famílias, mas cumprindo o nosso dever de dedicação a Deus e para com a felicidade da humanidade. Afinal, o ensinamento “homem, filho de Deus” e o Movimento de Iluminação da Humanidade não podem ser privilégio apenas daqueles que se encontram de passagem neste mundo fenomênico. Nome e sobrenome de antepassados diretos, de parentes consanguíneos e afins, de familiares e de amigos, vizinhos, alunos etc; fizemos uma divulgação bastante satisfatória para o momento. Até vizinhos de casa, de meus pais, de amigos de trabalho nossos e de minha irmã sentiram-se motivados a inscreverem seus antepassados. Uma graça muito boa aconteceu, então. Conversando com uma preletora amiga, descobrimos que ela desejava mudar-se do Rio de Janeiro, retornando para a sua terra natal. Além de companheira de fé, essa preletora, tratava-nos como filhos, e desejava ardentemente vender-nos seu apartamento. Ficamos interessados, ainda que desejássemos um apartamento maior, que fosse mais adequado às nossas necessidades. Começamos a pensar como reunir proventos para adquiri-lo, quando eu tive uma grande surpresa. Fui ao banco para consultar diferentes modalidades de serviços. Após reunir algumas economias, decidi utilizar-me de um desses serviços, quando descobri que não seria possível, pois – informou-me a gerente – meu nome constatava no cadastro de mal pagadores. Fiquei lívido e, sem entender muito bem o que falava, perguntei: “Mas como pode ser isso?”. Ela respondeu-me que eu não teria pago contas de telefone e, devido a isso, estava impedido de prosseguir com as negociações. Levantei-me e fui para casa – um tanto quanto desnorteado – pensando “Não é possível que Deus tenha-me trazido até este momento maravilhoso, para, então, ver tudo desabar”. Comecei a orar na rua mesmo (mentalizando “Muito obrigado, Deus e antepassados”), quando, de repente, dei um salto de alegria e susto: “Mas, espera aí. Como eu posso não ter pago minhas contas de telefone a ponto de estar com o nome comprometido, se sequer tenho em meu nome uma linha telefônica?”. De fato, a linha telefônica convencional de minha casa está no nome de minha esposa, enquanto as de celular estão no meu nome. Fiquei feliz e, ao mesmo tempo, preocupado. Iniciei, então, uma série de investigações junto à empresa de telefonia e paguei as supostas dívidas, dando assim continuidade ao processo. Nesse ínterim, a preletora que nos venderia o seu apartamento acabou por fazê-lo para outros compradores. Ela precisava seguir viagem. Decidimos, então, passar uma noite inteira de vigília em casa, orando para nossos antepassados e pela felicidade daqueles que viriam a nos vender nosso apartamento. Comprá-lo, agora, já era uma decisão sem volta. Contamos, para isso, com a ajuda de todos dentro de casa. Pagamos todas as dívidas e compramos o apartamento. Muito obrigado!

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