sábado, 2 de janeiro de 2010

Eraldo Pires do Nascimento
Santo André - SP

Residia aqui, na zona Sul de São Paulo, a família Uehara que, há mais de cinco anos, se reunia todos os sábados para ler a Sutra Sagrada. Quando há culto para algum membro da família, eles me chamam para realizar a cerimônia. No quinto sábado de janeiro de 2005, fui celebrar uma cerimônia para essa família, próximo à Av. Dom Pedro, no Ipiranga. Pedi o carro da minha irmã emprestado, cheguei ao local 20 minutos antes, estacionei o carro na rua e fui ajudar as senhoras a preparar o altar. Nisso, um senhor veio me comunicar que o carro não estava mais no local onde estacionara. Fomos verificar e constatamos que o carro tinha sido roubado. Todos ficaram muitos tristes com o ocorrido. Eu procurei consolar a família, pedindo para entregar nas mãos de Deus. Pedi para todos se acalmarem para iniciarmos a cerimônia, e, ao mesmo tempo, serenei a mente e falei com o meu pai que passou para o mundo espiritual em 4/5/1995, “Pai, que o senhor faria?”. E fui dar início à cerimônia, quando ouvi uma voz falar: “Vá à rua neste instante”. Parei a prática e pedi para abrir o portão que dá acesso à rua, e fui saindo e todos me acompanharam. Quando me aproximei do portão, algo me disse que caminhasse para a direita da rua. Todos ficaram na frente do prédio; apenas um casal de namorados continuou seguindo-me. Depois, algo me disse para que eu entrasse na rua que estava à minha esquerda; ao andar mais alguns metros, encontrei o carro parado, no lado direito da rua! Gregório GuerreiroIbiúna, SPSou divulgador e funcionário da Academia de Ibiúna. Quando minha mãe ficou doente, minha família decidiu levá-la a um Centro Espírita. Acompanhei-a e aproveitei para saber de meu pai, já que ele passara para o mundo espiritual com muito ressentimento para comigo, e vice-versa, e desejava saber se ele tinha me perdoado, pois eu já havia feito muita “Oração para Perdoar” a ele. Para minha mãe, eu consegui pedir perdão pessoalmente. O guia foi pesquisar o lugar onde ele se encontrava e informou-me que estava num lugar sombrio, onde estava classificado como “suicida” (pessoas que foram bêbados e fumadores) e que, ao chamar várias vezes por ele, não queria sair daquele lugar. Na Seicho-No-Ie, solicitei um Registro Espiritual Individual e coloquei o nome de meu pai para receber a Oração aos Antepassados na Academia de Ibiúna. O espírito-guia do Centro Espírita me disse depois: “Quando estavam evocando os nomes das almas na Academia de Ibiúna (exemplo: Óóó Alma de Sebastião Guerreiro), lá no mundo espiritual se ouviu da seguinte forma: ‘Sebastiãããooo, você é filho de Deeeusss!’”. Sebastião perguntou: “Quem está me chamando?”. Então, o guia disse: “Quer saber quem está te chamando?” “Sim, eu quero”, respondeu. “Então, saia daí!” Ele saiu e o guia levou-o à Academia de Ibiúna, mostrando quem estava orando por ele. Sebastião disse: “É meu filho Gregório! Ele me salvou!”. O guia perguntou se ele tinha perdoado a seu filho Gregório. “Sim, fale para ele que eu já lhe perdoei, e que continue se dedicando no caminho espiritual. Ele me tirou daquele lugar sombrio, fale que estou muito agradecido”. Como é de extrema importância o ato de oferecer um registro espiritual para eles! Para mim, o ato de oferecer orações através dos registros espirituais para os meus antepassados, amigos, conhecidos etc. é de muita seriedade. Por isso, participo das orações durante as Cerimônias com a melhor disposição mental e espiritual. Agradeço a Deus, ao mestre Masaharu Taniguchi, aos meus antepassados e a todos os professores que sempre me orientam. Muito obrigado a todos.

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