sábado, 2 de janeiro de 2010

Berenice de A. Mousquer
Canoas, RS


Em 1990, meu marido foi trabalhar em Campinas (SP), onde residimos por dois anos. Nesse período, por curiosidade, fui visitar, a convite de minha irmã que já residia na cidade, uma associação local, no Jardim Chapadão. Fiquei maravilhada com a recepcão, pois nunca tinha sido tratada com tanta educação. Voltei outras vezes, sempre pensando em ser recepcionada por aquelas pessoas tão atenciosas. De regresso à cidade em que morava, em 1992, Canoas (RS), passando mais ou menos seis meses, encontrei a prelª Shirlei Bijoldo, à qual tenho muita gratidão, que me fez o convite para visitar a Associação Canoas l, pertecente à Regional Passo d’Areia – RS.Comecei a freqüentá-la, mas no início não praticava muito em casa. Aos poucos, passa a ler as revistas, a comprar um livro por mês, e, assim, fui-me interessando cada vez mais pelas reuniões.Em dezembro de 1998, já mais firme na filosofia e sempre agradecendo a tudo e a todos, resolvi participar de um concurso de uma rede de supermercados que estava sorteando automóveis 0 km. Fiz compras, recebi nove cupons, coloquei-os em nome de irmãos, marido, pai, mãe, e dois cupons em meu nome. Preenchi e coloquei-os entre as mãos, e agradeci a Deus e aos antepassados. Eles sabiam de minhas necessidades. Esqueci-me por completo desses cupons, pois concorreriam no final do ano com mais de 10 milhões de cupons. Quando voltei das férias em fevereiro de 1999, fui até à associação local participar de Oração de Gratidão aos Antepassados e, no final, senti uma alegria tão grande, que comentei com minha amiga Elaine: “Li a sutra com tanto entusiasmo, que estou sentindo que os antepassados estão preparando algo muito bom para mim”. No final da reunião, foi anunciado um curso de prosperidade. Fui a primeira pessoa a adquirir o ingresso. Participando do curso, aprendi a prática de colocar os nossos objetivos no papel e agradecer a eles (10 vezes a cada um). Fazendo a prática, coloquei os primeiros “Sabedoria, Harmonia...” e, por último, “Um automóvel Fiat Pálio 0 km, na cor vermelha”. Quando se completaram 15 dias de prática, meu marido foi à Festividade do Santuário Hoozo. Recebi no meu emprego um telefonema que tinha sido contemplada com um automóvel Fiat Pálio 0 km (só que na cor preta), lindíssimo por sinal. Achei que era pegadinha do meu marido (Mário).Mas a pessoa que me ligou era mesmo do Setor de Eventos do Supermercado. Após ser contemplada, aprendi algo: quando fiz a prática, pensei em passear com meus pais, que estavam ficando com dificuldades de usar transporte coletivo. Então, quando se pensa em beneficiar alguém, principalmente nossos pais, sentindo gratidão a eles, os acontecimentos bons vêm depressa. E também aprendi que, no mundo espiritual, já tinha recebido aquele automóvel preto. Agradeço ao mestre Masaharu Taniguchi por esta filosofia esplêndida, e ao prof. Kuamoto que levou a Seicho-No-Ie para o Rio Grande do Sul.

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